terça-feira, 16 de março de 2010


"Nada ultrapassa a velocidade do amor

Venha de onde vier, seja como for
Subitamente o tempo parece parar
Nada acontece distante do teu olhar...

E eu aqui sozinha esperando você chegar
Enquanto o digital do relógio parece avisar
Que no balanço das horas tudo pode mudar
Volto para casa fazendo trapaças pra dor

Seja o que Deus quiser, seja o que for
São dez pra ficar louca daqui a pouco posso pirar

Eu acho que ele não vem

Ele não vem não

Ou será que virá"
(metrô)







"Espero alguma coisa
Nas ruas silenciosas
Espero coisa alguma
Das festas mais agitadas
Espero alguma coisa
Dançando ao som da música
Espero coisa alguma
Dos copos dentro dos bares
Passo horas a fio
Esperando alguma coisa
Caminho sozinha nas noites
enquanto aguardo a sua volta"

domingo, 14 de março de 2010


O relógio derramou horas...

tantas horas que passaram-se dias

e meses...

sem que eu me desse conta.

Também não me dei conta da ausência

que me faz certas coisas.

Pensei que já estivesse curada desse mal...

ou desse bem...

As fisionomias se tornam distantes com o tempo.

Os rostos se apagam como fotografias velhas.

Mas ainda que as horas se derramem,

que os dias passem e que os rostos sumam na poeira do tempo,

a presença fica.

A doce companhia,

ainda que como um fantasma de um infante

como um ser inanimado

como um espectro de saudade...

fica!

Fica no peito a lembrança da doce companhia,

e o coração feliz que bate,

esperando sua volta.